07/06 - Mês do Orgulho: conheça o ERG LGBTI+
A criação e o movimento LGBTI+ na Novartis: como um e-mail reacendeu a pauta de Diversidade e Inclusão no Brasil
Muitas das mudanças na história do mundo derivam de uma pequena iniciativa, na Novartis não foi diferente. Em 2018, um singelo e-mail foi o divisor de águas estimulando o surgimento de um grupo voluntário de colaboradores, um Employee Resource Group – ERG (grupos de afinidade), na frente LGBTI+.
Na época, Bruno Branco era estagiário de Legal & Compliance em uma divisão do Grupo Novartis. Era junho, quando ele amarrou nas costas da sua cadeira uma bandeira do arco-íris e digitou um e-mail para a Comunicação perguntando se havia eventos previstos para o Mês do Orgulho, tradicionalmente celebrado em junho por conta da Revolta de Stonewall (saiba mais aqui).
Bruno foi inspirado por outro episódio que também mudaria todo o trajeto dessa história: Vas Narasimham, nosso CEO Global, assinava o acordo com a Organização das Nações Unidas pelos direitos de pessoas LGBTI+. “Quando eu vi esse e-mail fiquei em êxtase. Significava que o movimento deixava de ser individual e passava a ser da instituição. Era como se a empresa estivesse dizendo que esse era o nosso momento de fazer a mudança”, conta Bruno.
E era mesmo. Em julho daquele ano, aconteceu a primeira reunião do que viria a se tornar o ERG LGBTI+ da Novartis. O número de pessoas presentes foi impressionante e Bruno conta que o movimento foi possível pois era genuíno. Eram pessoas dispostas a inserir um debate que há tempos era esperado, em busca de construir um ambiente melhor para todos.
O movimento sempre contou com o apoio dos líderes da Novartis. De reuniões em reuniões, o trabalho foi aos poucos se construindo até chegar ao que é hoje: um grupo estabelecido que já conta com mais de 80 colaboradores e é referência para escritórios de outros países na América Latina e do mundo.
O reconhecimento da importância desse coletivo deu força para os colaboradores construírem outras frentes a partir do direcionamento global. Hoje, existe na Novartis um movimento robusto e que abraça diferentes causas em cinco frentes: Gerações, Cultura e Origens, PcD, LGBTI+ e Gênero.
São vozes que representam nossos mais de 2.000 colaboradores. A existência dos grupos permite o diálogo contínuo por meio da representatividade e do protagonismo . Por essa razão, é fundamental que os ERGs sejam formados por colaboradores de diferentes áreas e com diversas personalidades. Isso permite que se tenha um movimento específico, ao mesmo tempo em que se intersecciona (saiba mais sobre interseccionalidade aqui) com os demais.
Para que haja protagonismo, é preciso que exista apoio e um ambiente psicologicamente seguro (saiba mais sobre segurança psicológica aqui), onde todos possam compartilhar suas ideias e vivências sem receio. Quando a liderança mostra seu apoio e engajamento, ela estimula uma mudança de mentalidade na qual a diferença é abraçada. Os líderes podem incentivar as pessoas que já estão engajadas com o movimento a se pronunciarem ainda mais e estimular as demais pessoas a se abrirem para debater a Diversidade.
É importante reiterar que essa é uma luta social e, portanto, ultrapassa muros e posições de trabalho. Quando parecemos estar à frente rumo a ações melhores, reverberamos nosso posicionamento e estimulamos que as pessoas ao redor mudem também. Alinhados com o movimento global, reformulamos nosso Código de Ética. Ele foi construído junto aos colaboradores e traz um capítulo dedicado à Diversidade e Inclusão, prezando pela equidade.
Além do posicionamento que inspirou o Bruno, a Novartis assumiu, desde 2018, a diversidade como uma luta institucional, parte da transformação cultural que vem desde 2015. Mas é importante salientar que a diversidade não é uma pauta pontual e sim uma missão diária. No dia a dia, a organização trabalha para que cada colaborador possa sentir-se à vontade e incentiva um espaço que seja psicologicamente seguro e respeitoso.
Tudo isso para mostrar que Diversidade e Inclusão importam. E por que? Porque é o certo a se fazer. Essa é a resposta de toda a liderança do Grupo Novartis.
Dessa forma, habilitamos qualquer pessoa, em qualquer lugar, com qualquer orientação sexual ou identidade de gênero para atingir o seu potencial humano pleno. O respeito às diferenças não é apenas prioritário, como também essencial para fazer o que fazemos: prolongar a vida de nossos pacientes.